quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Jo Yo - Mixtape Outra Face

´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´O que é Nacional é Bom´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´

Férias Apicolas são Fèrias, mas.....!!!!


Hoje chegou á minha mão algo que me fez quebrar o silêncio.

Quantas vezes procuramos a nossa imagem numa pessoa que consiga enquadrar os nossos conhecimentos, que tenha um toque especial. Tenha o nosso pedal para nos acompanhar???

Este moço é especial.


Não tem conhecimentos Apiciolas. Mas...

A suas faixas e rima, contam uma historia que nos toca no fundo. Deixam-nos a pensar.

Já há uns tempos que andava com o olho no moço, mas, ainda estava em crescimento.Dizem que ao lado de um grade HOMEM existe uma grande MULHER. È verdade. ;-)))).


Já me tinham dito,"ele tinha qualidades", um dia ouvi uma faixa dele, fiquei de queixo caido com a qualidade da rima, o ritmo e a sua voz.

Insisti um pouco a ver se se dicidia, o passado ficou para traz, por fim vejo o seu trabalho.


Aconselho vivamente a adquirirem o seu trabalho.

Podem ouvir parte do seu trabalho em:



Ou



Para poderem enterder, é necessário penetrar em todo o seu trabalho, prestar atenção á letra. Toca no fundo, mas mesmo FUNDO.




**************************************************Contacto:***************************************


***************************************jmferreira207@hotmail.com****************************


*************************************O que é Nacional é Bom******************************

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Outono Apicola


Após a fadiga da época apícola está na hora de começar o as reparações, alterações e construções das novas casas para as colmeias.

Assim e após feitos os tratamentos das colónias, alimentação de enxames, juntou-se a primeira fornada de material para ser tratado no descanso apícola.

Acabou-se a criação de rainhas, núcleos, etc.


A chuva já chegou, o frio começa a aparecer e não vale a pena insistir contra a natureza.

Está na altura de parar os trabalhos de campo excepto resguardar as colmeias, tratar contra a varroa alimentar alguns núcleos atrasados.

Os trabalhos de oficina estão a começar.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Revolução Apicola - Barra de 11Quadros


Após uma longa espera, aqui está uma das perto de 1000 barras efectuadas para a minha 1ª fase de modificação.



Por fim ai está a tão esperada notícia, a barra que pode revolucionar a apicultura Nacional e Mundial.

Foi difícil, mas creio que algo está a mudar a apicultura. É belo ver como um simples fruto de um apicultor deu sementes e já se estão a propagar para o bem de todos. Existe maior alegria que ajudar o próximo?

Creio que não, só quem não tem coração.

Agora é fácil, barato e dá milhões aos utilizadores, pois é um dos passos para se deixar de utilizar qualquer tipo de medicamentos nas colmeias. Outro passos são precisos como a cera antivarroa ou deixa-las quietinhas.

 Aproximar-nos por fim do Padrão L.L.Langstroth e isto significa que as colmeias vão voltar ao equilíbrio entre as doenças e a sua sobrevivência, sem a intervenção Humana (medicamentos) .
Bem se tiverem muitos colmeias no apiário ou estiverem rodeados de apiários, talvez bichos alados passem fome de proteínas óleos essenciais, componentes energéticos, é claro que devem de parecer as doenças

Já não é preciso andar a colocar buchas de plástico nas colmeias, não é preciso a colocar cunhas ou pregos com o espaço de 6,35mm a 7,00mm.

Não é preciso andar a acertar os quadros com o risco de tinta feito na colmeia .

Para quem tem separadores de metal ou plástico pode arranca-los, que tiver separadores de madeira tenho imensa pena pois vai ter de trocar por quadros lisos ou então cortar os separadores com a serra circular...que trabalheira.

Agora é fácil a todos os apicultores reconverterem as colmeias para os 11 quadros.

As Colmeias expansíveis e descompiladas, são formadas de raiz por isso não precisam de conversão já vão iniciar-se com as medidas correctas.

Não se pode destruir o material que temos por isso vamos aproveitar e reconverter o que existe assim, vou arrancar todas as barras das colmeias e fazer uma substituição massiva de todos os corpos iguais aos ninhos.

Inicialmente só existia ó conceito, depois surgiu a primeira barra de 11 quadros, nasceu uma segunda, reproduziram-se e deram origem a muitas barra de 11 quadros. Ficam aqui documentadas algumas pois outras já partiram para os seus destinos.




Aqui ficam os dados matemáticos:

Espaço abelha, média de 12 separadores=6,8mm

Espaço réguas de quadros média de 11barras =26,875mm

Espaço de centro a centro de quadros=33mm

Comprimento total da régua de 11 quadros=377mm ou 37,7 cm


Melhor deve de ser impossível pois existem milhares de quadros, uns fabricados por X por Y por Z, bem nunca mais para, e é preciso agradar a toda a gente.

Quem quiser já pode por os 11 quadros dentro da colmeia. Os 12 quadros é uma história que vai levar alguns anos (talvez nunca???), pois as barras tinham de ter uma largura de 23mm a 24mm.
Exigia a extinção de todos os quadros e que todos os fabricantes fabricassem as barras com a nova medida.

É lógico que as minhas Colmeias expansíveis e descompiladas vão obedecer a esse padrão, mas essa é uma história fica para uns capítulos ainda distantes.

Se porventura alguém quiser experimentar,comprar as colmeias já com elas aplicadas,ou núcleos, qualquer que seja o modelo aqui fica o contacto:





Este é o Segundo passo.





terça-feira, 13 de setembro de 2011

11º Quadro, Viver ou Morrer com a Varroa

O prometido é devido. 

Navegando na Internet encontrei  um artigo, que no fundo é um achado pois a cerca de 160 anos, que tinha sido esquecido. 

Todos lemos os mesmos livros, todos os nossos professores (não caracterizando o seu grau escolar ou académico), nos ensinaram que o espaço abelha tinha uma certa medida e que as abelhas tinham de trabalhar costas com costas.


Hoje digo é errado 
o que nos foi ensinado.  


Afirmo:
A maior parte dos livros de apicultura (quase todos) estão errados.
Quando escrevi: A Revelação do Pai da Criança deixei a incógnita, agora aqui neste link em baixo, já todos podem ter acesso ao documento, pois o período de defeso literário já passou e é do conhecimento público.


 Como foi possível esquecer esta afirmação apícola?

Posso tentar dar uma resposta, possivelmente não é a mais correta, mas é a que vou publicar.
Alguém cometeu o erro, alguém copiou o erro, alguém difundiu o erro e alguém ocultou a verdade.   

No fundo fiz um trabalho de investigação, analisei porque as colmeias estão a morrer com a varroa e não encontram o equilíbrio. O conceito começa a ganhar forma, em breve vou dar conhecimento de estratégias de luta contra a varroa, usando técnicas biológicas e sustentáveis.

Deixo uma fotografia de um apicultor que estava mais além do seu tempo, um visionário do futuro, da existência da varroa (doenças das abelhas), que haveria de chegar quando ele já cá não estava entre os viajantes.
A ele dedico este vídeo, que nos enquadra na sua cruzada apícola defendendo a verdade e entreajuda. 
 





Quem sou?

Pretendendo contribuir para o desenvolvimento de uma apicultura de forma sustentável e inovadora, baseado-me sempre que possível em estudos científicos, não esquecendo o passado,assumindo o presente e preparando o futuro.


Simplesmente um Apicultor.
Que a fruta frutifique.


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Licões de Apicultura

Agradeço o vosso apoio e amizade.

Foi com tristeza que que ao aproximar-me me dava conta do inevitável.

Tinha preparado alimentação para os núcleos novos que tinha criado.

Esses partiram-me a alma, no fundo ainda eram crianças, não eram colmeias adultas e não mereciam tão triste desfecho.

As colmeias algumas já eram idosas, outras eram adultas e não senti tanta dor.

Deu-me pena foi olhar para os quadros, ver empilhados os arames e o que restava da criação.




Aproveitei e pensei que tinha de tirar algum beneficio da tragédia, a máquina funcionou e novamente veio ao encontra da apicultura que pretendo praticar 100% biológica quer a certifiquem ou não, recebi mais uma lição de apicultura após analisar os destroços. Por incrível depois  também descobri um cortiço que sobreviveu de um vizinho.



Tratei as colmeias com citronella pois ainda estavam para ser convertidas à religião dos 11 quadros e aproveitei o alimento dos núcleos para as fortificar as sobreviventes.

O que não nos mata torna-nos mais fortes. Só temos de subir na escada, mais um degrau.



Em breve vou  dar mais noticias, estou a desenvolver alguns projectos atrasados, este ano resolvi não comprar matrizes a 150€ cada com certificado.

Fui forçado a parar para consolidar uma nova plataforma mais diversificada

Também é verdade que a vida profissional impediu-me de fazer a apicultura que pretendia mas deu-me uma grande lição, ao optar por uma apicultura com novos alicerces, fortes como uma rocha.




Abraços amigos e boa Apicultura.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

E TUDO O FOGO LEVOU (QUASE)


Ao visitar uns apiários que tenho distantes, deparei-me com um cenário que esperava ao ver a paisagem ardida.








Mas existe sempre uma semente que fica para renascer com mais força.



Este grupo sobreviveu e deu-me algumas lições de apicultura, entre elas vou só apontar uma:



Só o metal sobreviveu ao fogo e os tijolos de barro.



Talvez seja por isso que os nossos vizinhos espanhóis têm colmeias revestidas de metal. O fogo passa mas sobrevive a estrutura.



Talvez as colónias entrem em colapso, mas resta sempre algo para olhar e povoar.



As outras lições têm a ver com a economia e ser apicultor em Portugal. Aqui reservo as lições para mim.




terça-feira, 26 de julho de 2011

Esmagador de Mel

Todos os anos quando chega a altura  do Natal existe um momento que me marca. 

Na altura da Cresta lembro-me do Natal e vice-versa.

Amassar as filhoses e comer a massa crua, saborear e provar o mel dos favos.

Nesse momento penso nos favos,  antigamente os favos também eram  amassados como as filhoses. Passado algum tempo de amassar as filhoses e tratando-se de um processo manual, artesanal, começo a ficar cansado, especialmente os braços, mãos e com algumas gotas de liquido a surgirem pela cara.
É nessa altura que me recordo dos meus tempo da minha infância, recordo-me que os meus avós me diziam que existiam algumas pessoas,  que não tendo força  nos braços e sendo idosos que amassavam as filhoses com os pés, pois não queriam ficar a traz dos seus confrades na degustação de tal iguaria.

É claro que parece algo chocante actualmente, nas nossas mentes mais modernas, mas os tempos eram outros não existiam as máquinas automáticas, existia falta de metal dentro dos bolsos. O certo é que uns pezinhos bem lavadidos, são igual a umas mãozinhas bem lavadinhas, e o choque térmico ao colocar as filhoses dento do azeite a ferver matavam de certeza todo o bichinho.

Existe um principio inerente que é que as pernas têm mais força que os braços, e por sua vez os pés tem maior superfície que as mãos.

Existia a ASAE? De certeza que não!!!

Aproxima-se a altura mais alegre da agricultura, a vindima. Aqui antigamente também se usava os pezinhos para esmagar as uvas, claro que depois de bem lavadinhos.  Tradição que ainda se mantém para o turista ver, no entanto as modernices substituíram o homem por  máquinas que simulam os métodos antigos, só que agora os pés são de aço.
Algo parecido com esta máquina em  desenho.


Nunca vi nenhuma pessoa fazer o pino e usar as mãos para esmagar as uvas. 

E no mel também se faria o mesmo? 

Será que os princípios do azeite não se aplicariam ao mel comprimindo os favos e esmagando-os debaixo de pedras enormes?
É uma questão que não sei responder pois nasci numa geração, que já só usava colmeias moveis, e fui convocado a usar as máquinas complexas, gastadores do vil  metal o e sugadoras de energia .
São máquinas que nos sugam o metal preciso dos bolsos inicialmente e posteriormente e de uma maneira tão eficaz que não nos damos conta, pois o circo já esta montado, e faz parte do sistema. Até nos sugam tempo de vida.

Ir contra, é como perpetuar uma heresia, ser excomungado da religião e não ir para o paraíso.

Agora é impensável esmagar os favos com as mãos ou pés, pois está presente o vil metal que corta a carne e atrapalhas as máquinas. Ai, ai, que trabalhoso por um novo arame, retirar as impurezas da ranhura, esticar o fio até dar umas notas de música, por uma folha de  cera nova soldar, tempo perdido a trabalhar para as abelhas que cada vez são menos e produzem menos.
                          Mais vale a pena é comprar os quadros já com a cera  no dito sitio.
Pois é, no clima não se manda, mas nos boletins estatísticos de entidades imaculadas, cada vez mais uma colmeia é recordista de produção.
Penso que chegará o dia que cada colmeia vai produzir por dia o equivalente a um bovino, talvez fruto de um erro estatístico ou de um apuramento de raça Iberiensis. 

Como apuramento genético agora que já se descobriu o o código genético da apis mellifra, provavelmente sará cruzado com algum insecto alado que se siga a lua.

Será que não podemos recuar para uma apicultura como os nossos antepassados a praticavam?

Vamos ver: ASAE, IAE, IFARMED, IRS, IRC, IVA, contabilista, pagamento por conta,combustível, infraestruturas de apoio, IMI, transporte, seguro de veículos e vida, materiais apícolas, medicamentos, casa (tenda, roullote, autocaravana),electricidade, gaz, água, meios de comunicação,  etc.....

Ups:  Trabalhadores ou colaboradores: refeições, seguros, etc........

Não é necessário ir ao lava pés,  recuar até essa data, mas devemos ver se não estamos a caminhar para o precipício.
Regressar as origens e deixar que as bases da apicultura falem é o caminho.   

Apicultores e colegas de profissão olhem para o passado onde coexistiu o cortiço e a colmeia móvel inicialmente. Hoje o preço da energia não permite devaneios, atenção aos últimos anos e os que estão para vir, pois o clima esta marado.




segunda-feira, 13 de junho de 2011

Expansível Descomplicada - Inicio

Assim é a vida. 

Por mais obstáculos que se nos apresentem, quem tem vontade e toma decisões sempre atinge os seus objectivos. Ser estático, passivo não leva a que a natureza prossiga o seu caminho, temos de procurar a nossa directiva.
Inovar ou ficar estáticos esperando a picada envenenada que nos degradará, estaremos na ponta do cardume á espera de sermos beliscados pelos dentes do predador. O predador sentindo a nossa ferohormona não aceitará uma derrota, procurara uma refeição facilitada, mas......ao inovarmos estamos um passo a frente quando o predador pensa que se pode rir com a barriga cheia, já estamos muito longe do seu alcance malicioso.

Inovar é estar um passo à frente do Predador.
O Predador é a Pressa.

Apicultura industrial????
Gastos de combustíveis industriais????
Gasto de tempo de vida, desnecessário e industrial???? 


No Post anterior, afirmei que dentro de uma semana começava o povoamento das novas unidades.
O inicio da reconversão já esta no seu trilho, encontrei a linha dos antecessores da Apicultura Moderna, os Naturalistas como alguns lhe chamam, outros poderam chamar-lhes os puristas. Foram os que iniciaram a apicultura moderna, na origem é onde os conceitos estavam correctos, posteriormente sofreram danos que formaram os erros que hoje vivemos.
Só tive de virar o polegar para cima, apanhar boleia e renegar algumas crenças que me tinha assimilado. Adicionei um pouco da minha cultura apícola e um pouco de investigação.  

Os apicultores algo fizemos de errado para encontrarmos um animal tão feroz como a Varroa, até consegue destruir as nossas melhores amigas. Como é possível destruir aquelas abelhas todas com os seus ferrões, com o seu acido fórmico e com as defesas do propólis, um dos mais potentes antibióticos naturais?. Por certo o nossas melhores amigas picam e picam mesmo,e doi, doi tanto, que por vezes ainda penso como gosto das abelhinhas. Ai,ai,ai. 

Aqui está passado uma semana, parte da encomenda pronta como referi.


Iniciou-se uma reconversão de raiz pois por ser tão radical o material que dispunha não me servia para fronteira  superior aos 5Km.
È lógico que vou ter de conviver com o material que tenho, por motivos óbvios, como seja a venda de enxames, e ainda adquirir alguns modelos de material que não estava no meu plano inicial. Assim o presente material formará o grosso das colmeias que ultrapassem a linha limítrofe dos 5 Km. 
Serão as colmeias automáticas.

Por certo, tenho a vida facilitada para reconverter os milhares de quadros das colmeias que tenho em uso :-))))))))) HeHeHe.
Dentro em breve vou divulgar uma surpresa que vai mudar a Apicultura Portuguesa e não só.
É descomplicada, é fácil e barata. Ajuda imenso na Luta Contra a Varroa.

A Memória do Pai da Criança vai estar presente.
Não é a colmeia Expansível Descomplicada.

O que será??


sábado, 4 de junho de 2011

Iberica Queens+Inovar = Colmeia Expansível Descomplicada

Por fim, consegui estruturar uma colmeia Expansisível, Descomplicada, Automática  e Modular, que vou adoptar e viver para o resto da minha vida.

Ganhei o jogo. 
Ganhei uma vida liberta sem preocupações. 
Ganhei a luta contra a Varroa.


Antes da viagem á Apimondia em 2009 nasceram as bases, mas no ultimo ano fez-se um clic.
A minha conversão á apicultura biológica, cada vez mais se aproxima dos 100%. 
São palavras de gratidão para quem me alertou sobre a  nossa legislação, não estar actualmente adequada ao apicultor biológico.
Foi o impulso para avançar com projectos distantes, tinha as bases mas não encontrava a solução, voltava sempre ao ponto inicial e de repente.... acabou-se a redundância.


Será que não conseguia adaptar uma colmeia gobal existente em que fosse colher o mel sem preocupações, como os nossos antepassados dos cortiços ou vasos de cerâmica? 
 Será que as abelhas não conseguem controlar a varroa naturalmente, em último caso recebam  a nossa ajuda, e no extremo uma solução natural de recurso?
Será que é necessário todos os apetrechos para tirar mel?
Será que o apicultor médio e o grande não somos escravos das colmeias?

Havia um modelo de colmeia que me impedia de seguir em frente, era uma colmeia horizontal para colher frascos de mel. A ideia era tão boa e com as implicações que tinha que não a podia largar.
Existia alguns problemas para resolver:

1-Devido a ser uma colmeia horizontal, implicava que a forma extrema do seu achatamento leva-se a que a colmeia não sobrevive-se no inverno.
2-Apesar de ser horizontal ainda combinava o modelo vertical nas extremidades.
3- A contradição entre renovar quadros e ficarem os velhos com a partida da cera nova nos frascos .
4-Outros problemas.

 Olhei para a colmeia promissora mas os frascos não funcionavam, nem a luta biológica da varroa e de repente, fez-se luz. Agarrei no telefone e falei com um amigo disse-lhe "por fim encontrei a solução", de imediato telefonei a dar directivas para o novo material.

Hoje brindo com todos vocês, consegui conjugar tudo. 
Inovei onde pensava que era impossível.



Dentro de uma semana começa o povoamento das novas unidades, todas vão ser reconvertidas. 
Vai ser brutal o trabalho, reconverter milhares de quadros por fim vejo no que estava errado.
Investigar, Inovar traz a facilidade de maneio e uma apicultura positiva.

Partilhar sim, mas não agora. Quando estiver tudo a funcionar, documentado em livro será a oportunidade perfeita. Assim fica para a posterioridade, no fundo é como se fosse uma patente.
Assim não ficam cabos soltos.

;-))))))))))))))







quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como Medir a Cera


Muitas pessoas ainda têm duvidas de como se medem as células, para calcular a medida da cera, pode ser  de 5,3 cm, 5,1cm, 4,9cm 4,8cm ou outra medida.

Não é correcto usar só a medida da Horizontal ou Diagonal ou Vertical uma vez que existem varias combinações possíveis que diferem de máquina para máquina, ou da força aplicada para puxar a cera.

Este processo de calcular é um processo simplificado com vista a não perder muito tempo a contar as células todas de 1 dm2 (10cm X 10cm).

Fazendo os meus estudos descobri que a maneira mais simples e mais precisa de medir, era encontrar 11 vértices dos triângulos onde se forma o  Y  da (Horizontal+Diagonal+Vertical) e dividir por 3, formando a média.
Trata-se de um processo que não encontrei descrito em mais lado nenhum que eu tenha conhecimento.

Será:
(H+D+V)/3= Media
Supondo que  11 vértices medem na  Horizontal=5,0cm Diagonal=5,0cm e Vertical=4,7cm, Média é 4,9 cm

Esta é a maneira mais fácil de medir as células, quando estamos a usar cera moldada.



Caso se esteja a usar favos ou quadros puxados é mais fácil medir as 10 células a começa nas arestas, uma vez que não conseguimos ver o vértice do Y . Só existe um problema, é na medida da vertical. Temos de encontrar onde termina a aresta.

Será:
(H+D+V)/3= Media

Supondo que  10 células desde a parede  medem na  Horizontal=5,0cm Diagonal=5,0cm e Vertical=4,7cm, Média é 4,9 cm




Esta é a maneira mais fácil de medir as células, quando estamos a usar quadros ou favos puxados.

Espero ter sido esclarecedor.

domingo, 22 de maio de 2011

Cera Anti-Varroa, divulgar e partilhar.


Com a partilha avançamos para uma apicultura nova e sustentada.

Desde a antiguidade que as pessoas partilham bens ou trocam produtos para satisfazer as suas necessidades. A apicultura é um campo que todos devemos de partilhar e ajudar-nos neste novo desafio da apicultura sustentada e equilibrar, controlar as colónias sem a nossa assistência.

Dentro de este campo partilhei com a Associação dos Apicultores da Região Litoral Centro, com os seus associados e com todos os aderentes à iniciativa que se deslocaram de vários pontos do Pais.

Amar a apicultura é ajudar, partilhar, trocar ideias , deste modo agradeço á FNAP,á DGV as criticas construtivas, com base nos Decretos de Lei e ás imposições legais. Foram excelentes :-)))))))).

A troca de impressões levou-me a remodelar os meus conceitos na base da legislação e a tomar decisões que tinha com um prazo de 3 anos atingir. De imediato passarei a formar a colmeia automática com a intervenção mínima do ser Humano.
A escolha não é a colmeia Reversivel, Lusitana, Langstroh nem a Dandant, mas será baseada num apicultor muito avançado para a época, numa colmeia que ainda hoje persiste do outro lado do mundo, de um padre que tornou a sua colmeia perpetua e das observações da patente original de L.L.Langstroth e o seus conceitos.

Aos críticos deixo uma certeza, não vou inventar nenhuma colmeia mas sim fazer pequenas alterações a uma que existe, combinando pequenas observações.

Ainda preciso de réguas dentadas com espaço abelha entre os 6,35mm e 7mm. Pelo menos 1000, agradeço alguém que tenha os cunhos para 11 quadros num espaço de 375mm ou 380mm, com medida de centro a centro dos quadros de 32mm, para barras de 23mm,24mm, 25mm, para contactar comigo. Acima de 25mm nem pensar pois torna difícil colocar os 11 quadros com o espaço abelha previsto.


 Vamos avançar para uma nova apicultura, biologicamente é óbvio.



quinta-feira, 19 de maio de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Revelação do Pai da Criança

Chegou a hora de revelar quem é o Pai da Criança.

Depois desta alegre companhia das notas musicais deixadas pelo Pai e Mãe da Criança, hoje chegou a minha mão um verdadeiro achado. Uma peça de uma revista efectuada por um Simples Apicultor.

Esteve perdido durante muitos anos, o segredo da abelha. 

Esteve no limbo entre o paraíso e a perdição.

 Desapontem-se todos aqueles que esperam uma inovação.

Desapontem-se todos aqueles que esperam pelo plágio ou clonagem de um Génio da Apicultura. Por vezes foi esquecido por ser Pastor protestante, no fundo via o mundo de maneira diferente.  

Aqueles que procuram uma revelação divina e genial vão encontra-la.

No fundo estamos quase todos cegos para a verdade, vivemos na escuridão e não queremos ver a realidade.
Mais grave a realidade foi escondida e/ou perdida ao longo dos anos. Quais os motivos..., não me compete a mim revelar, mas cabe a cada um procurar a verdade em si próprio, usando a essência que a divindade nos abonou .
Como foi referenciado o verdadeiro pai da criança revelou-se em 1852 e afirmou-se em 1863.


A solução para sobreviver à Varroa foi inventada à cerca de 160 anos.
Não é um método único mas sim um conjunto de métodos que vamos ter de inovar, mudar mentalidades. 

É viver ou morrer.

A Incógnita.


A Solução.


Peço desculpas mas por razões que são evidentes, quem quiser saber mais, vai ter de gastar uns trocos para o reconhecer. 

Viva ao Pai da Criança.





quinta-feira, 31 de março de 2011

Não há duas sem Três.


Não há duas sem Três.
  
Prometo que à terceira, é de vez. Vou revelar onde se pode encontrar a resposta, quem é o Pai da Criança.
Existe um Pai , que revelou ao mundo o que  existia ao alcance de todos, mas não se via.

No fundo, vivia-se na escuridão, com os olhos encerrados para a luz celestial.

Vou dar uma mais uma pista para irmos descobrindo que é na realidade o Pai da Criança.
 




Agora já é evidente quem é o Pai da Criança. Quem ainda não viu a luz celestial, vai ter de esperar mais um pouco.


Deixo uma musica para inspirar....., já que onde existe o pai tem de existir uma mãe, nem que seja a mãe Natureza.


São as modernices........Os Portugueses têm um dom natural !!!

Os comentários são sempre bem vindos
;-)))))))))))))))))))
 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Quem será o Pai da Criança.?

Proponho uma adivinha.
Como tenho o tempo escasso pois estou em contra relógio com a criação de rainhas,  deixo aqui uma pequena adivinha. 

 Quem será o pai da Criança??

 


 

Eu já sei. 
E os Senhores e as Senhoras?
Os comentários serão sempre bem vindos.
;-)))))))))))


sábado, 26 de fevereiro de 2011

País - Colmeias no centro de Lisboa - RTP Noticias, Vídeo

Colmeias no centro de Lisboa


Recordando algumas actividades desenvolvidadas no ano passado, aqui fica uma peça cedida para a RTP em 2010-06-17.

Também há colmeias no centro de Lisboa. A RTP encontrou um apiário no Lumiar, com mais de 200 enxames.

   (Carregue em cima do Link para ver o vídeo)




Este ano já estamos a aquecer os "reactores", pois o calor está a chegar e vamos iniciar o repovoamento dos núcleos de fecundação, núcleos  e colmeias.

Aqui  por Lisboa já temos as temperaturas na zona critica.

Existe uma regra de ouro para mim, só quando durante a noite a temperatura mínima supera os 11º e os 22º centígrados durante o dia, é que existe condições de reprodução das colónias.

Na ano passado tive um vizinho que trabalha do modo tradicional, com cortiços. Bateu os cortiços muito cedo, ao ponto que as abelhas estavam agarradas  mas as temperaturas não estavam apropriadas e não vieram ajustadas para a reprodução, como consequência perdeu todo o trabalho efectuado.

Em alguns cortiços que bateu desfez os favos. Em certo modo entendo a antecipação, apesar da sua experiência de muitos anos, tinha  encomendas de enxames cedo. O lucro antecipou a racionalidade da decisão.

Por estes motivos um enxame deve de custar mais no inicio da época do que no final.

A apicultura é uma arte e uma ciência, é preciso saber falar com as abelhas.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cera AntiVarroa

 Cera Antivarroa II

Após um compasso de espera, surge o momento de acrescentar mais uma dicas ao artigo publicado na revista "O Apicultor"   http://www.oapicultor.com/artigos/1-Cera%20Anti%20Varroa.pdf  ou ( http://www.ibericaqueens.com/).
Para esta primeira fase, tratando-se de um processo artesanal,  faltando ainda  mecanizar parte do processo de moldagem de cera, resolvemos moldar 250Kg de Cera AntiVarroa para uso nos ninhos, núcleos e renovação de quadros.



A cera o que tem de especial é o facto de estar de acordo com o tamanho da célula natural onde a varroa tem menos apetência para se reproduzir, concentrando-se mais nas células de zângão, sobrevivendo naturalmente como fez durante milhares de anos  antes de aparecerem as ceras comerciais que seleccionaram abelhas gigantes, que  dificilmente vivem  à varroa.

As células de obreira actual apesar de ainda faltar um bom bocado, estão perto do tamanho de zângão anteriormente ao processo de alargamento.
É claro que a varroa se sente "confusa", isto é, esta em casa e alegre da vida, pois a quantidade de hormona juvenil produzida pelas larvas é convidativa a sua reprodução no seu interior, apesar de ter preferência pelas de zângão.

A cera AntiVarroa é um passo na luta contra a varroa mas ainda falta algumas alterações como técnicas de maneio que vou descrever sendo uma delas o 11º Quadro perdido pela industria apícola e que na colmeia original de Lorenzo Lorraine Langstroth, estava presente na sua patente, bem como um separador de madeira, imaginemos  para que seria.

Em baixo é apresentado o mapa sugerido por Dee Lusby, identificando a zona da Península Ibérica como sendo uma zona onde a moldagem da cera pode variar entre os 4.8 e os 5.0 mm assim como a Grécia, Chipre etc.

A Portugal é uma zona de transição entre as abelhas Africanas e as Europeias, onde para Norte e para o Leste se encontra microsatélites parecidos com a abelha negra Apis mellifera mellifera  e para o Sul vamos encontrar microsatélites parecidos com a Africana, nomeadamente a A.mellifera intermissa.
São estes híbridos a que se designam como A.mellifera iberica ou A.mellifera iberiensis, agora designadas por alguns "estudiosos", tendo alterado o nome mas não o conteúdo do ADN mitrocondrial materno, ou mais simplesmente os parâmetros biométricos descritos mundialmente, incluindo várias Universidades de Espanha.

É lógico que não vamos esquecer o nosso passado, pois quem esquece o passado, não estuda o presente não vai sobrevir no futuro. Vamos ter de viver sempre com a nossa raça de abelhas, podemos é tentar "domestica-la" com mais uns cruzamentos que confiram valor e estabilidade.

Curiosamente passado uma semana de ter escrito este artigo, encontrei um documento que sustenta, em Portugal esta  minha analise, alojado no servidor do Instituto Politécnico de Bragança:



Publicado na revista do Apicultor em 2010.

Segundo alguns estudos a A.mellifera iberica  contem haplóides da linhagem A (origem africana)  e da linhagem  M (origem do  Mediterrâneo ocidental), no entanto alguns  microsatélites do Norte de Portugal apresentam uma maior frequência de haplóides da linhagem  A (origem africana).


Neste caso deveríamos de estar a usar nas nossas colmeias cera moldada para abelhas africanas por volta de 4.8mm que as nossas ibéricas bem a suportariam,  assim como os 4.9mm e os 5.0mm mas não vamos ser tão radicais numa primeira fase.
Curioso que as abelhas ibéricas também suportam o extremo máximo dos alvéolos que é de 5.1, 5.2, e 5.3cm.
A selecção tem sido feita pelo valor maior, é claro que agora colocadas sem a intervenção do apicultor (alimentação, cera etc) estão reticentes em fazer células pequenas, pois este processo de selecção forçada já dura cerca de 100 anos, concretamente 118 anos. 
 


Não sou purista de esquecer todos os avanços da colmeia móvel e voltar ao cortiço, tenho a mesma opinião em relação com à raça de abelhas, mas não quero avançar ainda muito por este trilho.

Após a moldagem foi escolhida uma folha por amostragem  aleatória e foram medidos 11 vértices na horizontal, diagonal, e vertical.

O motivo de serem  11 vértices e não 10 células é que se torna mais simples de executar e mais preciso uma vez que se tem em conta a perna do Y como factor de alinhamento. A junção das três pernas do Y forma o vértice.
Quem quiser contar as 10 bases das células vai chegar à mesma conclusão.

Foi um processo desenvolvido por mim e que até à actualidade não verifiquei em qualquer literatura, mas se não fui o primeiro a verifica-lo, peço desculpas pelo plagio da solução encontrada.

    A ferramenta utilizada foi um marcador, um parquímetro digital e uma régua graduada para que não resta-se duvidas.

Na horizontal a medida foi de 5.054cm.

Na vertical a  medida foi de 4.506 cm.
Na diagonal a  medida foi de 5.164 cm.
Assim a média das 3 medidas foi de 4.908 cm.


 Mas para tirar mesmos as duvidas optou-se por contar todas as células de 1dm2.

Usando um quadrado de 10cm por 10cm ( 1dm2) foram contadas as células ou vértices, contabilizando numa das faces do quadrado de 1dm2, 23 linhas, cada uma com 20 células ou vértices formando assim um total de 460 células, de  um dos lados, ao multiplicar pelos dois lados forma 920 células por dm2.

Confesso que não tive coragem de contar as células do outro lado.

 

Usando uma formula matemática para calcular a quantidade de células:

(20000*0,866)/((((5.054+4.506+5.164)/3)/20)*(((5.054+4.506+5.164)/3)/20)*3) = 958.688 Células

Será que a formula está correta? Bem, na minha opinião eu contei as células e tenho a certeza do que contei.
Os senhores e senhoras podem fazer o mesmo, sei que a minha contagem esta correta, mas a formula matemática deu-me umas células extra que estão de acordo com as tabelas existentes, para um tamanho de 4.9mm equivale a 950 células por dm2.  


Este é o primeiro passo.

Deste modo atinge-se o equilíbrio na luta contra a varroa, os próximos passos serão a luta e aniquilamento, sem usar produtos que matem o apicultor, a saúde dos consumidores e não deixem resíduos nas ceras que destruam os enxames.